segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Candomblé - Origem - Funções

por ELIANE LIBIA WESTHOFER MOREIRA - terça, 2 fevereiro 2010, 22:19

“Candomblé – Origem – Funções”

Candomblé = Tendo como a origem de Nações Bantu, do idioma kimbundo. Se originando da palavra “Kandombe” (ka = costume, uso; + ndombe = preto, costume dos pretos), que quer dizer em africano: Dança antiga africana de Nações Bantu, sem nenhum sentido religioso na África, espécie de batuque ou batucada, com vários instrumentos, inclusive com tambores. Dando a origem da palavra Candomblé na fronteira da Argentina, Uruguai com o Brasil (RGS) como dança de escravos nas fazendas (farra africana, como nem, hoje, são as rodas de sambas). Os baianos e outros; adotaram e copiando essa terminologia de origem espanhola Sul Americana, como sendo, o termo correto a dar aos cultos afro-brasileiros. E, os mesmos, desejam induzir que os cultos/rituais baianos e outros difundidos pelos mesmos, idênticos, ou seja, cópia fiel africana, se nem o nome é original africano! Isto, mais uma vez, prova que o Batukàjé – Batuque do RGS., sendo o mais próximo aos rituais religiosos praticados na África, ao menos, não temos nomes falsos ou de origem espanhola!

A função do Candomblé / Afro-Brasileiro (baianos e outros). Relaciona-se ao local onde se realizam as cerimônias de certos cultos que abrange rituais de origens africanas e o sincretismo católico e indígena (nativo do brasileiro). Com relação a certos rituais, como nem, o jogo de búzios, houve muita reserva, razão porque, hoje poucos são os que têm “mão-de-jogos” (oná – ifá = mão de Ifá / Òrìsà da adivinhação e do destino = odu). Hoje, no Candomblé / Afro-Brasileiro, o “jogo de búzios”, toda ação é procedida de um oráculo já pré-estabelecido, sendo a fórmula mais fácil de aprendizado. Dando, desde a origem da pessoa até os procedimentos cotidianos, passa-se pelo diagnóstico dos problemas que afetam a vida do consulente e pela prescrição dos sacrifícios de animais, caso sejam necessários à sua solução. Usando, na maioria das vezes, a feitura de orixás, como recurso pela inexperiência de outros recursos. Possuindo um custo elevadíssimo, totalmente fora dos recursos e padrão de vida financeira dos brasileiros, sendo poucos que possuem condições de realizá-los.

Orixás, afinal o que são? E quais são as posições ocupadas pelas divindades (Status)?

Os Orixás (Òrìsàs) são: Os que governam, à sua discrição, a vida e o destino dos seres humanos. São caprichosos, amam e odeiam, beneficiam e castigam, curam ou perseguem com doenças, e se fazem respeitar e temer. Têm suas cores, os seus animais prediletos e suas comidas, os seus toques e as suas andanças, as suas insígnias e os seus cânticos, as suas preferências e as suas antipatias – e ai! - daqueles que, devendo-lhes obediência, os irritar!

Embora sejam todos Orixás, há uma hierarquia poderosa e rígida em relação ao “status” – posições ocupadas pelas “Divindades”, os mais poderosos entre eles são, como na África: Òòsàálá => Oxalá (Brasil) => (ou Obàtálá / Odùdúwà ); Óbara; Ògún ; Oyá; Songó; Sakpatá ou Sakponã /Sapanã, também chamados de Homulú e Obaolúayé; Òsún (Oxum no Brasil); Yémonja (Yemanjá no Brasil).

Superior = Deus. O lóòrun (Olórun) que , depois de ter criado o mundo, dividiu o cosmo e deu a cada Òrìsà (Orixá) um domínio sobre o qual reinar.

Obàtálá (deus criador do homem) / Odùdúwà (deus criador, distribuidor da justiça) => filhos de Olórun que, no Brasil, receberam o nome de Oxalá ( Òòsàálá ).

Óbara => Aquele que, inicia ou termina / o que abre ou fecha. Sendo o pólo oposto ao de Òòsàálá . Sem Óbara, não se vai a lugar ou chega-se em algum objetivo almejado, pois sendo, o grande mensageiro entre os homens e as Divindades. Resumindo: Sem Óbara, não se faz nada ritualisticamente.

Intermediários = Orixás com muitos elementos, constituindo-se o resultado dos extremos como, por exemplo: Ògún ; Oyá; Songó; Sakpatá ou Sakponã / Sapanã; Òsún ; Yémonja e sucessores.

Inferiores = (Culto aos Ancestrais). Egún ou Egúngun , espíritos, almas dos mortos que retornam a Terra, dependendo das cerimônias ritualísticas. Tanto pode ser da família, como antepassados da Religião Africana, e devem ser honrados. Já o Bàbá Eégún = São espírito reencarnado de uma Ancestral, que muitos chamam, somente, de Eégún. Esse, até pode ser, o primeiro grau de algumas iniciações, que podem variar de “uma” até “sete” cerimônias, mudando em cada delas a classificação do candidato.

Exu = Em primeiro lugar, nunca foi de origem africana e sim, hebraico e de língua palli (o que quer dizer: o inverso de Deus), pois, os negros-africanos os temem. E nem tão pouco, como sendo, mensageiros entre deus e homens, como o Candomblé o apregoa, são personagens muito controvertidos. O surgimento desta “entidade” veio com a formação de Umbanda, pertencendo, principalmente, a facção de Quimbanda, o Exu como sendo escravo direto de Caboclos e Pretos Velhos e, sendo sim, está “entidade” o verdadeiro mensageiro dos homens para “Magia Negra”, bem como, nos rituais praticados na religião primitiva Celta e outras.... Africanos, evitam Exus; porque, os temem, em vista disto, consta em seus “orins” e “oríkìs” (rezas) a presença da “entidade Exu”. E tendo como, umas das atribuições principais, os Orixás Óbaras, com a obrigação de cuidar e de evitar os Exus. Não é como muita gente pensa, que Óbara é um Exu, isso não é verdade! Eles cuidam sim, dos Exus, para não perturbarem de modo geral o negro – africano e seus Rituais. Assim como, o Orixá Oyá cuida dos Egúns.

Observações: A verdadeira Doutrina dos Cultos de Religião de Matriz Africanas, e o aprendizado da mesma, por um Feitor ou Feitora, tem que ser paralelo, como nem trilhos de trem, ou seja, deve aprender todos os rituais de Orixás, assim como, cultuar seus Antepassados (Ancestrais), caso contrário, e nesses casos, os Feitores ou Feitoras, sempre, serão chamados de “pernetas” ou “manetas”! Como queiram....

Como esclarecimento, muita gente não conhece ou não sabe distinguir entre “Obàtálá e Odùdúwà ”:

Obàtálá = Nome africano de Oxalá ( Òòsàálá ), filho de Olórun, o Deus Supremo. Divindade às vezes masculina, às vezes hermafrodita, é o Orixá da “criação”.

Mitos: O lórun começou o mundo e encarregou “Obàtálá” de terminá-lo. Também fez o “homem e a mulher”, grosseiramente, de barro, e Obàtálá deu-lhes membros e feições, tendo-lhes então Olórun insuflado a vida.

Outro mito: Obàtálá é o único criador do primeiro casal humano, e ainda outro lhe atribui a formação da criança no ventre materno, sendo os portadores de defeitos físicos – albinos, coxos, corcundas etc... – vistos como erros seus e por isso seus protegidos, ou então um sinal de seu desagrado para com os pais.

Devemos externar que seus fieis usam roupas brancas e comem só comidas brancas e manteiga vegetal (ori) que é branca, em lugar do óleo de dendê, vermelho. Também como os caracóis comestíveis ìgbín (conhecido no Brasil por “ebi”) são lhe oferecidos. Seus filhos usam colares brancos e são proibidos de beber vinho de palmeira e de se alimentar com alimentos contendo sal.

Importante: Deve constar em seu assentamento, entre outros objetos de seu culto “os bolos redondos de pembas (cal)” – nome africano => “sésé efun”; é sua arma de encantar.

Título: Chamado de “ Òrìsàálá (e no Brasil de Orixalá), cuja contração deu Oxalá ( Òòsàálá ), sendo seu nome chamado no Brasil.“Obàtálá” => deus criador do homem.

Odùdúwà : Orixá de origem dos povos sudaneses (nagô), ora masculino, ora feminino. Irmão de “Obàtálá” => Òòsàálá (Oxalá), esposa deste, simbolizando a “mãe terra” e Obàtálá o “céu”. Esta união é simbolizada por dois objetos formando uma bola (o Universo) que contém a vida e deve constar, dentro de um “Ilé”, e que traz prosperidade ao mesmo, sendo um “eró”, sendo proibido sua divulgação, só pode dar-se aquém têm àse (axé).

Mito: Como irmão de Obàtálá, Odùdúwà, segundo os mitos, criou o mundo no lugar de seu irmão que dormia, em vez de cumprir a tarefa que lhe dera Olórun, embriagado pelo demasiado vinho de palmeira que bebera (razão pela qual esse vinho de palmeira, bem como, o óleo de dendê é proibido aos filhos de Obàtála / Òòsàála / Oxalá).

Odùdúwà , ascendente dos povos Nagô, por seu filho “ Òron Yòn ” (pronunciando-se no Brasil como: Oranhiã ) => deus progenitor dos povos Nagô (Nações Sudaneses Africanas). Seu nome verdadeiro era “Odé-dé” (caçador-chegado), dá longa vida, e aos anciãos honoráveis (africanos) que possuem um desses (símbolos) em sua casa (Ilé) abrem-na quando desejam morrer. É bom que se diga, no Brasil, de modo geral não é cultuado, ou seja, não existe culto e muito pouco lembrada. Porque, seu culto sempre se constitui, baseados, em grandes segredos africanos. Conhecemos alguns, mas nem todos! Por exemplo: Na Nação de Òyó (Pelotas – RS., e arredores) usa-se ou usava-se como Orixá de frente. Empregando-se o “awo eró” (segredos secretos). Odùdúwà => odù = cabaça para o àgbo + du = jorrou + wà = existe (cabaça [porongo] de onde jorrou a vida).Tendo sua atribuição como: Criador, distribuidor da justiça, neste Mundo.

“Predominantes nos Cultos/Rituais Africanistas”

Os aspectos predominantes nos Cultos/Rituais Africanistas são leitura de “búzios”; linguagem específica; de uso junto às “divindades” e de costumes africanos ou de africanistas (Brasil). Outros rituais, e de facções umbandistas/quimbandistas, bem como, madames que colocam cartas, todos são embuste à leitura de “búzios”, assim como, até africanistas pára-quedistas de cidade em cidade ou tenda em tenda à cata de clientes. Os africanistas só podem ler seus búzios em seu Ilé (Casa) e perante aos seus Orixás, caso contrário, é duvidoso ou logro, também são chamados de embusteiros.

Como também, são predominantes e belas, as oferendas de frutas; flores; comidas de origem africana e o respeitoso voto de sacralização de animais aos Orixás, sendo uma obrigação milenar, oriundo primitivo africano.

Vestuário de acordo com os Orixás (ornamentos, guias, cores, etc...), altar das Divindades; cerimônias públicas para diversos fins, inclusive para apresentação dos futuros seguidores; diversos instrumentos musicais primitivos e específicos.

Os Orixás, nos rituais e cultos africanistas, têm como predominante o seu grande repositório, dominando mar; céu; terra; cachoeiras; rios e o homem, bem como, todas as forças cósmicas do Universo. Têm suas preferências pela natureza, roupagem simples, cor, flores, grutas, nascentes, animais, dias, instrumentos de guerra e musicais, melodias e ritmos.

Em suas “lendas”, há tipos que se apresentam como figuras com características humanas como, por exemplo: Oyá; Yémonja; Òsún; Nanã; Ògún; Songó e Òòsàálá, significando, respectivamente, a mulher lutadora, a dona das águas do mar, a dos rios e cachoeiras, a mais velha, o guerreiro, como sendo o ministro da guerra, o julgador, justiceiro e também guerreiro e por fim o sábio experimentado.

Feitura - para não deixar dúvidas para muitas pessoas, com relação à feitura de Orixás pessoal. As pessoas, em sua maioria, só têm dois Orixás; mas, há possibilidade de até três, a fim de equilibrar a personalidade e a individualidade, caso contrário é piada! Ou, outros interesses, como financeiros etc...

O Orixá de cabeça (Olórí) e o de frente / corpo (Eléèdá ou Eléèmí => Orixá protetor pessoal). Mas não é muito fácil compreender, devemos ir analisando vários fatores, após um estudo mais apurado e de confirmações com outros Feitores, dá-se melhores informações sobre os Orixás de cada um (pessoal).

“Umbanda”

Pode-se dizer, hoje, como sendo, uma das religiões dos brasileiros. Tomando o significado geral da religião dos negros do Rio de Janeiro e também como em outros Estados do País.

É a religião, dos cultos de ancestrais (Egúns com luz), de caboclos, boiadeiros, pretos – velhos, certas falanges de ciganos, marinheiros e crianças, bem como, de escravos e subordinados aos demais, já citados, são os exus e também a exu fêmea (pomba-gira), destes nascendo a “quimbanda”, sendo esta, um dos caminhos, para tão chamada de “Magia-Negra brasileira”. É bom ressaltar, que este culto e ritual de quimbanda, nada tem haver com as doutrinas de cultos/rituais praticados pelos africanistas ou como chamados por muitos de afro-brasileiro.

Uma das diferenças existente e básica entre a Umbanda e com as demais, religiões de matriz africana, encontra-se (diferença) na doutrina de uma e de outra, bem como, também na concepção sacral e na explicação da experiência de mediunidade. A Umbanda, não deixa de ser um culto como os africanos intitulam, para Bàbá Eégún (Egúns com luz => Guias [caboclos; pretos velhos, etc...]). Já na tradição africana, é o Orixá ( Òrìsà ) que toma o corpo dos filhos de Orixás (omoòrìsàs); ao passo que, a Umbanda, é o espírito desencarnado de um ancestral ou antepassado que se manifesta no médium. Possuindo um linguajar bem diferente e misturando várias línguas, ou seja, falam através da matéria do médium. Ao passo que, em alguns rituais de origens africanos, principalmente, no Candomblé, o Orixá “não fala e nem canta, mas sussurra e grita”; porque, não existe no Candomblé (de forma geral) uma doutrina, assim como, de ensinamento do linguajar (idiomas) africano aos seus sacerdotes, e extensivo aos adeptos religiosos.

É bom, esclarecer, que no “Batukàjé” (batuque – RS.), em seu início, havia uma doutrina do linguajar africano, tanto de Nagô, Anago e Bantu e, com o tempo foi se perdendo e agravou-se na década de 60, pela discriminação racial nos USA. Isto, vindo a repercutir nos afro-descendentes, da época e até os dias de hoje, no Rio Grande do Sul e, os mesmos, passaram obliterar o linguajar africano em troca da língua oficial do País, em suas comunicações diárias; mas, ainda existe, pouco é verdade, não com a mesma intensidade do passado, nos cultos/rituais religioso. O linguajar africano, que aos poucos, estamos resgatando, principalmente, o idioma yorùbá.

A Umbanda tradicional ou de antigamente baseava-se nos ensinamentos dos orixás, dos guias e protetores, cuja essência era fornada pelo ABCDEF, como sendo a sigla representativa de amor; bondade; caridade; desprendimento; evolução e fé, tanto que seus rituais e trabalhos sérios não tiravam o caráter benevolente para com as pessoas.

Hoje, como a Umbanda cruzada ou também chamada de popular, e com o desenvolvimento de Quimbanda em nosso País, devido, as facilidades e influência de drogas e vícios existentes, a mesma, vem soterrando a própria Umbanda e demais religiões de matriz africanas em nosso País, na conquista de novos adeptos religiosos.

A base dos aspectos predominantes de Umbanda tradicional em no País, são rituais de várias origens; roupas simples e brancas; imagens de santos católicos; pretos-velhos; caboclos e índios; desenvolvimento de doutrinas umbandistas ao médium, através de freqüência permanente e de acordo com sua capacidade mental e espiritual, atinge graus ascendentes; com o auxílio dos palmeados e de instrumentos simples e rústicos. Cultuando às vezes, alguns orixás de origem africana e instrumentos como tambores e outros, sendo esta, chamada de popular ou cruzada.

O nome de Umbanda de Linha Branca é dado quando somente há magia branca, ou seja, elevação espiritual e mediúnica, não se utilizando a Linha da Esquerda (Preta) que trabalha com exus, praticando o mal, praticados por pessoas nódoas e sem escrúpulos e sendo escroques. Notificando, que vem nulificando a sublime, Umbanda tradicional. Desejo notificar; que ambas não têm nexo aos Cultos/Rituais Africanistas. Que a sociedade brasileira realiza sua judicatura envolvendo todas em uma só religião.

É de bom alvitre dizer que a Umbanda tradicional trabalha para a evolução espiritual; mental e mediúnica dos vivos. No século XXI, existe a necessidades de elucidar e de externar ao ser humano as facções de escroques existentes em nosso meio, confundindo o leigo. Em breve, a tendência é de unir as facções religiosas que trabalham para o bem e a evolução do homem.Temos que buscar na formação intelectual de cada pessoa e suas aptidões, sendo importante, para feitura de futuros sacerdotes. Já que a Umbanda não é um culto, mas sim uma religião popular. Caso contrário, será um niilismo para as religiões populares neste País.

A principal finalidade de Umbanda seria o serviço aos espíritos humanos “encarnados ou desencarnados”, seja por meio da doutrinação ou do auxílio espiritual, se destacando nas dificuldades materiais e morais, alívio ou cura de doenças.

“O Sincretismo”

Com a dificuldade dos africanos cultuarem seus costumes religiosos na nova Terra, optaram por fazer uma aproximação dos santos católicos aos Orixás, por eles, cultuados na África-Negra. Tornando-se assim, mais compreensível os usos e costumes dos escravos pelos seus patrões e representantes da Igreja Católica; mas, mesmo assim, com a perseguição e discriminação de muitos.

Assim, os escravos, embora “convertidos” ao catolicismo (cristianismo), continuavam a praticar seus rituais, com muitas restrições, em idiomas de origens de sua Nação - África-Negra.

É bom que se diga; as relações que os escravos faziam entre o Orixá e o Santo Católico eram interessantes e com muita esperteza, como por exemplo: Entre muitas, as comparações feitas, entre Ògún e São Jorge; Xapanã / Sakpatá e São Lazaro / São Roque; sendo este Orixá, o deus da varíola e, o santo tem o corpo coberto de feridas. Observação: Na verdade, o sincretismo nos leva apenas a comparações, havendo na conversão dos negros-escravos-africanos e seguido até pouco tempo por alguns afro-descentes ao catolicismo uma grande ilusão de catequese. Hoje, lutamos para desfazer esse sincretismo; mas, o leigo insiste em mantê-lo! O sincretismo, criado na época como fuga ou disfarce, para o negro-africano poder cultuar seus rituais religiosos de origem. Hoje, não existe mais a necessidade, embora, ainda exista a discriminação religiosa neste País, principalmente, em um Estado como nem o Rio Grande do Sul, sendo colonizado, em sua maioria por povos de origens européias.

As religiões de matriz africana tiveram no Brasil, em seu princípio e até os dias de hoje, existindo perseguições e discriminações, embora, tenha um vasto campo de proliferação e sendo muito fácil, e como ainda sendo utilizado, por muitos, do sincretismo permanente. Embora, não exista mais essa necessidade. Assim, iremos encontrar no País:

Candomblé = Nome falso das origens dos negros-africanos, sendo de origem espanhola (Argentina / Uruguai). Se fosse o nome africano, seria então “kandombe” do idioma Bantu, dialeto Kimbundo => (costume dos pretos) dança sem fins religiosos na África-Negra. A prova do que o sincretismo está no próprio “Candomblé”, é só notarmos as “Confrarias religiosas na Bahia”. Aos leigos ou desinformados, o Candomblé se diz o núncio das verdadeiras religiões de matriz africana, estão nefando.

Bàbásuê = No Pará e Piauí, tendo fluência da Casa Grande das Minas (Jèje).

Tambor = Chamado de Tambor de Mina ou de Nagô. Culto de ritual “daomeano” principalmente no Estado do Maranhão.

Xangô = Nome usado por leigos para designar os cultos de matriz africana em Recife e nas Alagoas.

Macumba = Nome dos Cultos afro-brasileiros, do Estado do Rio de Janeiro.

Catimbó = Nome dos Cultos relacionado à pajelança, com várias procedências. Muito comum no Nordeste Brasileiro.

Batukàjé = Nome original do idioma Bantu, dialeto Kimbundo. Passando a chamar-se; genericamente, ou de forma geral de “Batuque” no Estado do Rio Grande do Sul. Sendo este o Estado, um dos últimos a introduzir os serviços de escravos negros. E, em princípio, a maioria de escravos-negros de origem, de povos, sudaneses e depois os póstero escravos-negros, os de origem de povos Bantu, os quais, deram o nome dos Cultos e Rituais Religiosos de Matriz Africana no Rio Grande do Sul. Possuindo hoje, em nosso País, os rituais mais semelhantes e tradicionais existentes da África-Mãe. Mas, também existe, entre muitos, Africanistas o sincretismo, devido, há várias influências, perseguições e discriminações.

www.paijulioesteio.kit.net/religioes_de_matriz_africana_no_contexto_geral_no_brasil_9.htm -

3 comentários:

  1. Amodorei essa postagem, até porque vejo-a como uma forma de desmistificar a religião. Parabéns!!

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  2. Penso que é um dos maiores desafio quando trabalha essa temática é a questão do preconceitos envolvendo a religiosidade.vivenciei na prática com o projeto Heranças:Valores civilizatórios afro.brasileiro desenvolvido em 2007 com as crianças e profissionais da escola. E com muito algria o mesmo foi reconhecido pelo CEERT no quarto prêmio .Um grande axé

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  3. Asé nega...

    Você sabe que essa postagem me deixou de cabelos em pé... toh pesquisando sobre a minha religião e pretendo postar um texto como resposta a esse, seja confirmando, seja contestando...rsrsrs

    Bjs carinhosos nega.

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